O que um centro de operações de segurança faz?

Após revelar os principais componentes de um centro de operações de segurança, é hora de nos aprofundarmos nas suas operações. Um centro de operações de segurança é responsável por executar o plano mais amplo de segurança cibernética da organização. Uma equipe do SOC é responsável pelo monitoramento, prevenção, investigação e resposta a ataques cibernéticos.

Vamos ver como um centro de operações de segurança detecta ameaças, responde a incidentes de segurança e mantém o monitoramento de segurança 24 horas por dia, bem como os processos envolvidos em cada um desses aspectos.

Detecção e análise de ameaças

As equipes de SOC utilizam uma combinação de ferramentas avançadas, conhecimento humano e abordagem sistemática para identificar ameaças. Este processo envolve:

Monitoramento:

Esta é a base da detecção de ameaças. As equipes do centro de operações de segurança monitoram o tráfego de rede, logs do sistema e atividades dos usuários continuamente. Elas analisam esses dados em tempo real, buscando padrões e anomalias que possam indicar comportamento malicioso.

Detecção de anomalias:

As equipes de SOC utilizammachine learning e análise comportamental para detectar desvios em relação ao comportamento normal. Quando atividades incomuns são detectadas, alertas são acionados para solicitar uma investigação mais profunda.

Detecção baseada na assinatura:

As equipes de SOC também utilizam a detecção baseada na assinatura, comparando os dados recebidos com padrões conhecidos de código ou comportamento malicioso.

Inteligência de ameaças na detecção de ameaças

A inteligência de contra ameaças fornece as informações necessárias às equipes de SOC para elas se manterem um passo à frente dos agentes de ameaças. Os centros de operações de segurança são alimentados constantemente com inteligência sobre ameaças, que inclui informações sobre as ameaças mais recentes e o seguinte:

Indicadores de comprometimento (IoCs):

Estes são artefatos específicos que sugerem um incidente de segurança. Os IoCs podem incluir endereços IP, hashes de arquivos ou URLs maliciosas.

Táticas, técnicas e procedimentos (TTPs):

Os TTPs descrevem os métodos utilizados pelos agentes de ameaças. Ao entender essas táticas, as equipes do centro de operações de segurança podem prever como um invasor poderá se comportar.

Informações sobre vulnerabilidades:

Conhecer as vulnerabilidades de software ajuda as unidades de operações de segurança a priorizar seus esforços de resposta.

Os feeds de inteligência de ameaças são inestimáveis para entender o cenário atual de ameaças e se preparar para ataques potenciais. Eles são provenientes de diversas fontes, incluindo agências governamentais, empresas de segurança cibernética e comunidades de código aberto.

A função da inteligência de ameaças em um centro de operações de segurança é:

Melhorar a consciência situacional:

Ela ajuda os analistas de operações de segurança a se manterem informados sobre as ameaças e tendências mais recentes no cenário da segurança cibernética.

Habilitar a defesa proativa:

Com a inteligência de ameaças, uma equipe do SOC pode antecipar ameaças potenciais e tomar medidas preventivas para proteger a organização.

Resposta a incidentes

Quando um incidente de segurança é confirmado, um plano de resposta a incidentes bem definido entra em ação. Este é um processo planejado meticulosamente em um centro de operações de segurança, projetado para minimizar o impacto de incidentes de segurança e evitar que eles se repitam.

O plano inclui:

Preparação:

A preparação para incidentes inclui a definição de funções e responsabilidades, estabelecimento de canais de comunicação e desenvolvimento de procedimentos de resposta a incidentes.

Identificação:

A identificação de incidentes começa com o monitoramento e detecção. Após um incidente ser confirmado, ele é documentado e categorizado.

Contenção:

A prioridade imediata é limitar o alcance do incidente. Isso pode envolver o isolamento dos sistemas afetados ou desativação de contas comprometidas.

Erradicação:

Após a contenção, a equipe do SOC busca eliminar a causa-raiz do incidente. Isso geralmente envolve corrigir vulnerabilidades, remover malware e fortalecer as defesas.

Recuperação:

Com a ameaça eliminada, a equipe do SOC concentra-se na restauração dos sistemas e serviços afetados.

Forense:

A análise pós-incidente ajuda a unidade de operações de segurança a entender o que aconteceu e como prevenir incidentes futuros. Esses dados são utilizados para refinar o plano de resposta a incidentes e reforçar as medidas de segurança.

A eficácia da resposta a incidentes é diretamente proporcional à velocidade da ação. Uma resposta rápida pode significar a diferença entre um pequeno inconveniente e uma violação catastrófica. Quanto mais tempo um invasor tiver acesso a um sistema, mais danos poderá causar. É por isso que os centros de operações de segurança devem agir de maneira rápida e decisiva para minimizar danos potenciais

Monitoramento da segurança

Um centro de operações de segurança mantém uma vigilância 24x7 dos sistemas e redes de uma organização. Isso envolve o rastreamento em tempo real de:

Tráfego de rede:

Monitoramento de padrões incomuns ou suspeitos em dados de rede

Logs do sistema:

Análise de logs em busca de sinais de acesso não autorizado ou outros incidentes de segurança

Atividades dos usuários:

A identificação de comportamento irregular dos usuários que pode indicar uma ameaça à segurança

O objetivo do monitoramento contínuo da segurança é detectar anomalias ou atividades suspeitas assim que elas ocorrerem. Além disso, ele também ajuda com:

Análise de logs:

Os logs são uma mina de ouro de informações para os centros de operações de segurança. Eles fornecem um registro detalhado das atividades do sistema, incluindo tentativas de login, tentativas de acesso a arquivos e tráfego de rede. As equipes do centro de operações de segurança utilizamferramentas de análise de logs para examinar esses dados em busca de sinais de acesso não autorizado, infecções por malware ou outras atividades maliciosas.

Alertas em tempo real:

Alertas em tempo real são gerados por sistemas de alerta automatizados ou ferramentas de segurança, como sistemas de detecção de intrusões (IDS) e sistemas de SIEM. Esses alertas notificam os analistas sobre ameaças potenciais conforme elas ocorrem, permitindo uma ação imediata.

A integração da detecção de ameaças, resposta a incidentes e monitoramento contínuo forma uma estratégia de segurança completa que protege ativos e dados digitais do cenário dinâmico de ameaças. Com estes elementos operacionais implementados, uma equipe do centro de operações de segurança está bem preparada para detectar e responder às ameaças rapidamente, garantindo a segurança e integridade dos ativos digitais da organização.

No próximo capítulo, vamos nos aprofundar nos desafios que os centros de operações de segurança enfrentam, melhores práticas que os tornam muito eficazes e papel dassoluções de SIEM neles.

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